terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ribeirão da Ilha - Florianópolis - Santa Catarina

O que falar do Ribeirão da Ilha????!!!! Tem muitas paisagens bonitas e futuramente irei conhecer o outro lado do Ribeirão da Ilha que pelo que conta a historia vale a pena.
Bom pra começar, conhecemos o Ribeirão da Ilha por puro acidente de percurso, é isso mesmo, (a pessoa aqui é muito boa de sentido de direção) no retorno da praia morro das pedras tinha uma única placa informando seguir em frente para chegar no leste da ilha, porém logo a frente desta placa tinha uma rua a direita e a rua que estávamos continuava a frente.
Como a placa informava seguir em frente, seguimos... e por incrível que pareça era para virar à direita. Depois de percorrer um belo trecho sem chegar onde queríamos e com a certeza de que como em qualquer outro local haveria um retorno ou outra placa, pensamos "como não compensa voltar, vamos seguir que deve dar em algum lugar conhecido"... Isso foi a pior coisa que fizemos, só vimos por uma boa parte do caminho o Ribeirão da Ilha, que por sinal, não tem fim.
Andamos muito e não havia retorno e nem sinalização, simplesmente percorremos em torno de 21 km pela rodovia Baldicero Filomeno (só curva e ladeira, você chega a ficar enjoada de tanto dar voltas) até chegar perto da praia dos naufragados, fim da linha literalmente, o pior de tudo e ter que voltar os 21 km com fome e mortos de cansaço.
Hoje nós damos risada dessa historia, mas no dia foi tenso, até porque gerou uma briguinha básica...


História do Local
O Ribeirão da Ilha foi uma das primeiras comunidades do Estado de Santa Catarina e a primeira de Florianópolis a ser habitada, no século XVI, pelos índios Carijós. O nome dado à praia origina-se de um pequeno rio ou ribeira, situado no local ( ribeiracô em linguagem indígena). De acordo com historiadores, os primeiros navegadores portugueses e espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Entre 1748 e 1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no Ribeirão da Ilha. Localizado a 36 quilômetros do centro de Florianópolis, o Ribeirão da Ilha é composto por várias praias pequenas, de águas calmas e areia grossa. É considerado um dos poucos lugares do litoral Sul do Brasil que conserva bem os traços da colonização portuguesa. Um passeio até a praia é uma volta aos costumes e cultura açorianos. Logo quando se chega, percebe-se os traços definidores desta cultura ainda preservados de forma original e intensa. As casas, em sua maioria, possuem paredes rosas com janelas amarelas ou brancas. Ou verde com azul. As cortinas também chamam a atenção, quase todas feitas de renda. Além disso, é comum a presença de mulheres debruçadas na janela, apreciando o movimento do lado de fora, ou proseando com alguma comadre que por ali passa. Enquanto isso, seus maridos, quase todos pescadores, puxam as redes na praia para trazer peixe fresco para casa. O casario açoriano, a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha (que guarda documentos e algumas peças que contam a história da região) são alguns exemplos de lugares típicos de Florianópolis que também estão situados no Ribeirão da Ilha.

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